terça-feira, 17 de maio de 2011

Criança Vê, Criança Faz!

Em meio à onda verde em que vivemos, nem sempre fica claro que agir de forma sustentável é muito mais que se preocupar com a pia do banheiro ou reaproveitar o óleo utilizado na cozinha. Envolve toda uma questão de mudança de cultura, de hábito cotidiano mesmo.

Conceitos de Sustentabilidade relacionam-se fortemente com Educação e é preciso estar ciente de como passar a ideia adiante.

Abaixo, selecionamos dois vídeos que dão foco a esses pontos. Eles mostram de forma bem concreta que todos somos responsáveis pelo meio ambiente e que precisamos rever nossos hábitos, mesmo os mais inocentes, se quisermos viver em um planeta saudável para todos os seres vivos. Além disso, são bom gancho para uma conversa sobre atitudes individuais de sustentabilidade com amigos, vizinhos e também crianças, que compõem a próxima geração.



Fontes:
http://ombudsmae.blogspot.com/2009/03/para-discutir-sustentabilidade-com.html
http://www.good4kids.com.br/diversao-para-a-garotada/discutindo-sustentabilidade-com-criancas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fique Sabendo

Você sabia que 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico?
... Por isso, recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.


Você sabia que o copo de plástico passa 50 anos para se decompor na natureza?


Você sabia que quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais água do que quem usa um chuveiro convencional?

... São gastos, em média, 30 litros a cada cinco minutos de banho.



Você sabia que uma torneira que goteja lentamente perde cerca de 50 litros por dia?


Você sabia que uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 75% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo?



Você sabia que diariamente, cada um de nós é responsável pela produção de cerca de 1,3 kg de resíduos?
... Desses resíduos 9% são embalagens de plástico.




... fique sabendo!



http://www.saneago.com.br/novasan/folder.htm

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quando você termina de fritar aquela batata frita deliciosa, o que você faz com aquele óleo todo que fica na frigideira?

Joga fora na pia? Na descarga do vaso sanitário? No meio da rua? Nãããão!

Além de causar mau cheiro, quando depositado na rede de esgoto, o óleo aumenta as dificuldades no tratamento da água
, já que, na maioria dos casos, o esgoto é tratado antes de chegar aos rios.

A melhor alternativa é colocá-lo em um vidro ou garrafa pet e levá-los às pontos de coleta. Veja aqui qual o ponto de coleta mais perto da sua casa: http://bit.ly/iZhorC

Por não se misturar com a água, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribuindo para a ocorrência de enchentes e aquecimento do planeta (Revista Planeta Cidade)

Cada litro de óleo despejado no esgoto tem a capacidade de poluir cerca de UM MILHÃO de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa durante QUATORZE anos! (Dados da SABESP)

Uma solução criativa é fabricar sabão de erva-doce, que não exige muito esforço e é barato de fazer. Já tem gente até criando fábricas deste produto.

Sabão de Erva-doce

Ingredientes:
5 litros de óleo usado e coado
1 copo americano de fubá
500 ml de detergente líquido de coco
1 litro de soda cáustica líquida
1 litro de água fervente
essência de erva doce

Modo de Preparo:
Em um balde grande, coloque o óleo coado, junte o fubá, o detergente, a soda cáustica e mexa bem. Depois de misturados acrescente a água fervente e a essência de erva doce e continue mexendo por 40 minutos sem parar. Coloque a massa na forma e deixe descansar por dez dias até endurecer. Se for colocar em um recipiente único, corte no formato desejado antes de a barra endurecer completamente. Devido à soda cáustica, é recomendado o uso de luvas.

Últimas notícias:
Governo discute regras para descarte adequado e reciclagem do lixo industrial (http://bit.ly/k0beJn)

"A casa de cada pessoa é o meio ambiente onde ela vive"

terça-feira, 3 de maio de 2011

Operação lixo zero

Você já parou para pensar em quanto lixo você produz por ano?



A família Strauss, da cidade inglesa de Gloucestershire, parou e percebeu que podia diminuir drasticamente a quantidade de resíduos que colocava na lixeira. Tanto que, durante todo o ano de 2009, eles conseguiram encher apenas um latão grande com os detritos produzidos.


Decidiram, então, ir além: praticamente zerar a produção de lixo. Para isso, a família passou a reciclar, reduzir e reutilizar quase tudo. Passou a produzir os alimentos e outros itens de consumo e a comprar o mínimo possível.

Com pequenas atitudes e muito trabalho, o casal e a filha de 10 anos aderiram a uma vida mais verde e terminaram 2010 com uma mera sacola de lixo.

A mensagem deles de que é possível reduzir a quantidade de lixo ganhou o mundo graças ao My Zero Waste (www.myzerowaste.com), site onde eles dão dicas e promovem debates sobre o tema.


Para 2011, o objetivo deles é fazer um documentário sobre o projeto e inspirar outras pessoas a produzir menos lixo.


“O impacto coletivo de todos fazendo a sua parte pode levar a uma mudança significativa e pode transformar totalmente nossa relação com nossos resíduos. No começo é difícil, mas depois vemos que é uma questão de hábito e consciência. Pequenas atitudes fazem a diferença.”, afirma Rachelle, a mãe.


Fonte: Revista Vida Simples / BBC Brasil / Planeta Sustentável / Green is Good / Courier Mail / Simples Soluções

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dia Mundial da Boa Ação

Esse post é dedicado a um dia especial: você sabia que ontem, quinta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Boa Ação?

A idéia é simples: o movimento propõe que cada pessoa faça uma gentileza ou um trabalho voluntário para outras três pessoas e cada uma dessas pessoas precisa fazer o mesmo.


Já imaginou o impacto disso?

E não precisa ter muito tempo nem criar grandes projetos para isso. São ações simples como deixar um café pago para um cliente que você nem conhece, promover um encontro com os amigos para arrecadar dinheiro para uma ONG, doar sangue ou simplesmente abrir a porta do mercado para uma pessoa entrar. 
Pequenas gentilezas que transformam a vida das pessoas e o mundo.

“É uma forma de mostrar que as boas ações podem ser simples como ajudar um amigo e que devemos e podemos praticar o bem sempre”, afirma um voluntário do projeto.

O movimento acontece toda última quinta-feira de abril em 30 países.

Aqui no Brasil, o 
projeto ganhou o nome de Corrente do Bem. Agora, pare por um momento e reflita: que boa ação você fez ontem? Compartilhe com a gente através dos comentários.

E que tal sair por aí ajudando o próximo? Quem sabe isso não vira um hábito para todos os dias do ano? Faça parte do movimento.

Fonte: Band / Multishow / Corrente do Bem / Blog Juicy Santos / Portal do Voluntário

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pedrinho e as Janelas

Acredito que, ao lerem o título dessa postagem, muitos não vão entender do que se trata. A ideia dessa vez foi abrir um espaço para reproduzir artigos e matérias interessantes que os membros deste projeto leem na internet ou acessam por outros meios e que são relacionados à sustentabilidade.


Neste caso, nos deparamos com um texto bem interessante narrando um episódio corriqueiro na vida de muitos de nós. Leiam e manifestem se compartilham com a opinião do editor.



Sujeira: Só se for na casa do Pedrinho



Saí bem cedo de casa tentando lembrar uma ideia de artigo que tive na noite passada. Eu sempre anoto esses insights, mas dessa vez eu não registrei. Não demorou muito para que o motorista da luxuosa SUV que estava à minha frente colaborasse comigo. Ao vê-lo jogando uma garrafa de água mineral pela janela do carro a lembrança veio rapidamente: eu queria falar sobre lixo, sujeira e educação.

No último final de semana aconteceu um episódio bem interessante, um sujeito (amigo de uma vizinha) estacionou o carro do passeio de minha casa, como se não bastasse, o som alto acordou meu filho que havia acabado de dormir. Eu fiquei me segurando para evitar confusão, depois de 10 minutos ele foi embora. Mais tarde eu acabei me arrependendo de não ter ido dar uma bronca no individuo, ele jogou várias latinhas de cerveja no pé da árvore que tenho na porta de casa. Importante salientar, as latinhas foram jogadas a menos de cinco metros de uma lixeira.


Teoria das Janelas Quebradas


Imediatamente eu recolhi as latinhas para evitar que outras pessoas fizessem o mesmo. Sim, eu acredito na teoria das janelas quebradas. Você não conhece a teoria? Veja só que interessante:

A Teoria das Janelas Quebradas foi formulada por dois criminologistas da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling. Um artigo da dupla foi publicado no periódico The Atlantic, em março de 1982.
A teoria baseia-se em uma experiência realizada pelo psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Ele deixou um automóvel em um bairro de classe alta na Califórnia. Na primeira semana, o carro não foi danificado. O pesquisador então quebrou uma das janelas. Poucas horas depois, o carro foi completamente destroçado e roubado por grupos vândalos.
A conclusão é que caso se quebre uma janela de um edifício e não haja imediato conserto, logo todas as outras serão quebradas. Fonte: Fator W
Jogar lixo na rua é algo tão comum que raramente paramos para pensar nisso. Eu nunca vi uma pessoa jogar uma casca de banana ou uma latinha de cerveja no chão da própria sala de estar. Feche os olhos e tente imaginar isso. Se a sua visita fizer isso, qual será a sua reação?

Porque para algumas pessoas esse zelo todo acaba a poucos metros da porta de casa? Na porta da casa do outro pode? Humm, interessante isso!


Na casa do Pedrinho pode

O que seria do mundo se não pudéssemos fazer cocô na casa do Pedrinho, não é mesmo?


Limpeza e consciência não têm a ver com classe social. Tem a ver com a forma de encarar a vida em sociedade. Vamos expandir o mesmo zelo que temos com a nossa sala de estar para a nossa rua, bairro e cidade. Dissemine essa ideia.

Povo desenvolvido é povo limpo


Esse foi o slogan de uma campanha de limpeza promovida pelo governo militar. O problema da sujeira não é recente. Confira no vídeo abaixo como surgiu o termo Sujismundo. A campanha bem que poderia voltar.


Confesso que foi muito difícil escrever o texto acima sem usar a expressão “o brasileiro”. Não é a minha intenção tornar os comentários desse artigo um lugar para reclamar do Brasil, também não quero jogar a culpa no governo. Desculpe dizer, mas acredito que nós temos os políticos que merecemos. Gostaria de verdade de “ouvir” sugestões para melhorar a nossa realidade.

O que fazer para tornar as nossas cidades mais limpas?

Eu acredito na educação e você?


Autor: Alessandro é analista de sistemas e coordenador do English Experts, estudante autodidata, aprendeu inglês por conta própria via Internet. Atualmente trabalha na empresa Inovesys Technologies em projetos na área de comércio eletrônico. Outros textos do autor.

Fonte: Blog EnglishExperts

terça-feira, 19 de abril de 2011

Raízes Sustentáveis

Pensar, agir e ser sustentável é ter a visão de que cada ação individual ou coletiva afeta um todo muito maior, tanto em espaço, como em tempo. Sustentabilidade implica o conhecimento e a percepção construtiva do mundo em que vivemos, aproveitando os recursos sem danificar e nem comprometer o meio ambiente para as próximas gerações. São as raízes que dão base para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Agentes sustentáveis, invariavelmente, tornam-se agentes de mudança. Isso porque a sustentabilidade exige inovação e criatividade, a ponto de transformar o simples e o natural em soluções e oportunidades para problemas e necessidades vigentes. Ser sustentável requer um equilíbrio. É a capacidade de balancear, de maneira igualitária, recursos, produção e consumo. Otimizar custos, materiais e aperfeiçoar os recursos humanos. Diante disso, nos deparamos com as questões ambientais, sociais e econômicos. Esses três vieses não deixam de se comunicar e ligam a sustentabilidade ao mundo corporativo, à sociedade e ao nosso dia a dia, proporcionando maior senso de justiça e sensibilidade social.


Uma construtora/indústria, por exemplo, necessita de materiais, trabalhadores e recursos monetários. Agindo de maneira sustentável, ela poderá aperfeiçoar e melhorar seu trabalho. O material utilizado pode ser reaproveitado, reciclado e reduzido, ou seja, otimizado. A diminuição do consumo de energia usada durante o processo produtivo também aparece como um importante ganho sustentável. Essas atitudes diminuem os custos da corporação, o que a permite investir em outros segmentos e/ou aprimorar seus produtos. Consequentemente, além do retorno financeiro, a agressividade ao ambiente será minimizada o que fará com que a corporação tenha mais autonomia e abrangência no mercado, se desenvolvendo. Seu crescimento exigirá cada vez mais captação de mão de obra. Mais pessoas trabalhando significa a movimentação da economia. Assim, chegamos ao ponto abordado algumas linhas acima: ambiente, sociedade e economia interligados, todos trabalhando com suas raízes fincadas na sustentabilidade.

E não é só do meio industrial e corporativo que vive a sustentabilidade. Ela está na culinária, moda, geração de energia, turismo, eventos, transportes e tantos outros meios em que o ser humano esteja inserido. O individuo social, comprometido ao enraizamento sustentável, tem conhecimento da coleta seletiva do lixo, do uso de tetos solares, dos combustíveis menos poluentes, e no próprio dia a dia, trocando o carro pela caminhada saudável, responsabilizando-se pelo lixo consumido e tantos outros. Assim, pensando e sendo agente transformador.

As raízes “sustentálicas” que nos fincam no chão, possibilitam o desenvolvimento em toda sua concepção de ser. Nos torna conscientes, comprometidos e, principalmente, agentes de mudança diante uma sociedade que necessita cada vez mais de vínculos saudáveis junto ao planeta. O olhar sustentável nos coloca em uma relação cíclica e saudável entre o planeta e a sociedade, contribuindo para que alcancemos os topos mais altos de desenvolvimento e, consequentemente, fortalecendo cada vez mais nossas raízes, nossa vida, nosso futuro.

Colaboradora:
Méle Dornelas - Publicitária