sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dia Mundial da Boa Ação

Esse post é dedicado a um dia especial: você sabia que ontem, quinta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Boa Ação?

A idéia é simples: o movimento propõe que cada pessoa faça uma gentileza ou um trabalho voluntário para outras três pessoas e cada uma dessas pessoas precisa fazer o mesmo.


Já imaginou o impacto disso?

E não precisa ter muito tempo nem criar grandes projetos para isso. São ações simples como deixar um café pago para um cliente que você nem conhece, promover um encontro com os amigos para arrecadar dinheiro para uma ONG, doar sangue ou simplesmente abrir a porta do mercado para uma pessoa entrar. 
Pequenas gentilezas que transformam a vida das pessoas e o mundo.

“É uma forma de mostrar que as boas ações podem ser simples como ajudar um amigo e que devemos e podemos praticar o bem sempre”, afirma um voluntário do projeto.

O movimento acontece toda última quinta-feira de abril em 30 países.

Aqui no Brasil, o 
projeto ganhou o nome de Corrente do Bem. Agora, pare por um momento e reflita: que boa ação você fez ontem? Compartilhe com a gente através dos comentários.

E que tal sair por aí ajudando o próximo? Quem sabe isso não vira um hábito para todos os dias do ano? Faça parte do movimento.

Fonte: Band / Multishow / Corrente do Bem / Blog Juicy Santos / Portal do Voluntário

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pedrinho e as Janelas

Acredito que, ao lerem o título dessa postagem, muitos não vão entender do que se trata. A ideia dessa vez foi abrir um espaço para reproduzir artigos e matérias interessantes que os membros deste projeto leem na internet ou acessam por outros meios e que são relacionados à sustentabilidade.


Neste caso, nos deparamos com um texto bem interessante narrando um episódio corriqueiro na vida de muitos de nós. Leiam e manifestem se compartilham com a opinião do editor.



Sujeira: Só se for na casa do Pedrinho



Saí bem cedo de casa tentando lembrar uma ideia de artigo que tive na noite passada. Eu sempre anoto esses insights, mas dessa vez eu não registrei. Não demorou muito para que o motorista da luxuosa SUV que estava à minha frente colaborasse comigo. Ao vê-lo jogando uma garrafa de água mineral pela janela do carro a lembrança veio rapidamente: eu queria falar sobre lixo, sujeira e educação.

No último final de semana aconteceu um episódio bem interessante, um sujeito (amigo de uma vizinha) estacionou o carro do passeio de minha casa, como se não bastasse, o som alto acordou meu filho que havia acabado de dormir. Eu fiquei me segurando para evitar confusão, depois de 10 minutos ele foi embora. Mais tarde eu acabei me arrependendo de não ter ido dar uma bronca no individuo, ele jogou várias latinhas de cerveja no pé da árvore que tenho na porta de casa. Importante salientar, as latinhas foram jogadas a menos de cinco metros de uma lixeira.


Teoria das Janelas Quebradas


Imediatamente eu recolhi as latinhas para evitar que outras pessoas fizessem o mesmo. Sim, eu acredito na teoria das janelas quebradas. Você não conhece a teoria? Veja só que interessante:

A Teoria das Janelas Quebradas foi formulada por dois criminologistas da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling. Um artigo da dupla foi publicado no periódico The Atlantic, em março de 1982.
A teoria baseia-se em uma experiência realizada pelo psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Ele deixou um automóvel em um bairro de classe alta na Califórnia. Na primeira semana, o carro não foi danificado. O pesquisador então quebrou uma das janelas. Poucas horas depois, o carro foi completamente destroçado e roubado por grupos vândalos.
A conclusão é que caso se quebre uma janela de um edifício e não haja imediato conserto, logo todas as outras serão quebradas. Fonte: Fator W
Jogar lixo na rua é algo tão comum que raramente paramos para pensar nisso. Eu nunca vi uma pessoa jogar uma casca de banana ou uma latinha de cerveja no chão da própria sala de estar. Feche os olhos e tente imaginar isso. Se a sua visita fizer isso, qual será a sua reação?

Porque para algumas pessoas esse zelo todo acaba a poucos metros da porta de casa? Na porta da casa do outro pode? Humm, interessante isso!


Na casa do Pedrinho pode

O que seria do mundo se não pudéssemos fazer cocô na casa do Pedrinho, não é mesmo?


Limpeza e consciência não têm a ver com classe social. Tem a ver com a forma de encarar a vida em sociedade. Vamos expandir o mesmo zelo que temos com a nossa sala de estar para a nossa rua, bairro e cidade. Dissemine essa ideia.

Povo desenvolvido é povo limpo


Esse foi o slogan de uma campanha de limpeza promovida pelo governo militar. O problema da sujeira não é recente. Confira no vídeo abaixo como surgiu o termo Sujismundo. A campanha bem que poderia voltar.


Confesso que foi muito difícil escrever o texto acima sem usar a expressão “o brasileiro”. Não é a minha intenção tornar os comentários desse artigo um lugar para reclamar do Brasil, também não quero jogar a culpa no governo. Desculpe dizer, mas acredito que nós temos os políticos que merecemos. Gostaria de verdade de “ouvir” sugestões para melhorar a nossa realidade.

O que fazer para tornar as nossas cidades mais limpas?

Eu acredito na educação e você?


Autor: Alessandro é analista de sistemas e coordenador do English Experts, estudante autodidata, aprendeu inglês por conta própria via Internet. Atualmente trabalha na empresa Inovesys Technologies em projetos na área de comércio eletrônico. Outros textos do autor.

Fonte: Blog EnglishExperts