quinta-feira, 23 de junho de 2011

Voluntariado. Pequenas ações valem mais que mil palavras



"Voluntários em todo o mundo têm vivido no anonimato, e pouco se sabe a respeito do impacto que suas atuações têm causado neles mesmos e na sociedade como um todo. Muitas pessoas ainda alegam falta de tempo e dificuldades de deslocamento, porém o avanço tecnológico também vem tornando possível a colaboração on-line de voluntários em diversas organizações. O serviço voluntário deixa de ser considerado uma alternativa somente para aqueles que desejam ocupar seu tempo ou para aqueles que procuram se dedicar à caridade.

Por meio do serviço voluntário, é possível consolidar a cidadania e contribuir para mudanças promovidas pela participação social. Lembrando que a cidadania não é apenas a exigência de direitos, mas cobrança de uma melhoria nas condições de vida e no ato de assumir deveres e papéis bastante definidos e comprometidos com o bem-estar social.

A exemplo disso, temos o Recife Voluntário, que tem como missão o estabelecimento de estratégias locais, como sensibilizações e mobilizações para o serviço voluntário, motivando o engajamento comunitário e empresarial em ações que visem contribuir com o exercício de uma cidadania consciente, solidária e comprometida com as causas sociais na Região Metropolitana do Recife."

Temos também O Movimento Pró-Criança (saiba mais) que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida e a conquista da cidadania de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco ou abandono, na Região Metropolitana do Recife.


Esse resgate acontece através de um trabalho interdisciplinar composto por atividades que integram família e comunidade na busca da inclusão social. As atividades são desenvolvidas em quatro segmentos que envolvem artes, apoio pedagógico, esporte e profissionalização.

E para mostrar esse avanço tecnológico no voluntariado apresentamos o projeto Doe Palavras que leva mensagens de apoio, esperança e força, mudando o dia-a-dia de mais de mil pacientes que fazem tratamentos de câncer no Hospital Mário Penna, em Belo horizonte (MG). A idéia é simples: qualquer pessoa pode enviar uma mensagem positiva através do site ou do twitter do projeto. Não é preciso mandar para um paciente específico. Depois, essas mensagens são selecionadas e exibidas em TVs dentro do hospital, em locais onde os pacientes mais precisam de força, como na sala de quimioterapia ou antes das cirurgias.

“O afeto é terapêutico para o câncer. Muitas vezes o que nossos pacientes mais precisam é escutar as palavras certas. Com o projeto queremos gerar um grande fluxo de mensagens do bem e levar toda essa força para dentro do hospital”, afirmam os organizadores do projeto.

Que tal doar palavras também? 
É simples, não custa nada e vai fazer um bem danado para quem precisa. (Participe!)


Fontes: http://365diasqueacalmaramomundo.zip.net/
- Voluntariado. Impacto na construção de uma sociedade melhor - projeto de conclusão realizado por Tatiana da Silva Lucas Tavares de Lima.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Doutores da rua - Ações que podem mudar a vida do próximo

O mendigo que bate na janela do carro e pede esmola pode sofrer da mesma pressão alta do motorista que fecha o vidro.

A hipertensão que prejudica ambos, no entanto, tem formas diferentes de ser vista. No morador de rua, ela é invisível, apesar de ser duas vezes mais incidente do que na população geral.

Para mudar isso e ajudar moradores de rua a ter mais saúde e qualidade de vida, Marivaldo, José Hilmar, José Carlos e Manoel dedicam um pouco do seu tempo andando pelas ruas de São Paulo para cuidar desses pacientes.



Na verdade, nenhum deles é médico. Eles se transformaram em doutores da rua porque também já dormiram ao relento, passaram frio e sabem que tudo fica em segundo plano, inclusive a saúde, quando não se tem casa para morar.

Todos viveram a experiência de viver nas ruas e hoje trabalham para ajudar sem-tetos a cuidar da saúde e prevenir doenças.

O trabalho consiste em andar pelas ruas e simplesmente conversar com os moradores de rua. Escutar suas histórias e problemas. Depois, eles fazem uma ficha médica e os convencem a ir ao posto médico ou ao hospital. Muitos sem-tetos passam pela primeira consulta de suas vidas.

É uma forma de ajudar a reinserir essas pessoas na sociedade. As pessoas não olham para os moradores de rua. Eu também não reparava neles até me tornar um. Eles também precisam cuidar da saúde, mas tem vergonha ou medo de procurar os hospitais. Sem casa, eles não têm com quem conversar, não sabem como pedir ajuda. Cuidar da saúde é um primeiro passo para ajudá-los a reconstruir a vida”, afirma um dos agentes de saúde, que depois que conseguiu sair das ruas, voltou a estudar e hoje faz faculdade de Assistência Social.

Algumas pessoas dedicam o pouco que sabem para fazer do mundo um lugar melhor. 

O que você faz?

Fonte: 365diasqueacalmaramomundo.zip.net