sexta-feira, 17 de junho de 2011

Você quer mudar o mundo? Pare de falar e comece a agir.

Sei que todo tipo de consideração prática torna este conselho difícil de ser seguido. Podem existir empréstimos a serem pagos, a necessidade de pedir a opinião de amigos e da família e também o desejo de elaborar um sério plano de trabalho. Não estou dizendo que não deva fazer essas coisas – só que não deve perder muito tempo com elas, ou perderá o momento. 

O risco é maior porque muita gente vai tentar convencê-lo a desistir de seu sonho, argumentando que isto ou aquilo pode não dar certo. Poucos são capazes de torcer por você dizendo: “Pode contar comigo”. Quanto mais tempo você gasta olhando para o umbigo, mais tempo dá para que essas forças gravitacionais negativas o mantenham aprisionado.

Como exemplo, eu citaria nosso trabalho no Sri Lanka. Convoquei a junta de diretores para uma reunião de emergência ao telefone. Estávamos todos unidos no desejo de ajudar as vítimas do tsunami, mas ainda com medo de mergulhar em algo tão novo. Depois de argumentar a favor de iniciar as operações da Room to Read no Sri Lanka, houve um coro tentando me convencer de que não poderíamos fazer isso: 

“Não temos nenhuma equipe lá”
“A Room to Read não está autorizada a trabalhar no Sri Lanka”
“Já estamos ocupados demais com os nosso cinco países”
 


E depois da argumentação de que “se quiséssemos tomar esta decisão, teríamos que fazer um estudo de três meses da situação para então decidir”, a cartada final de um dos voluntários fez com que eu aplaudisse silenciosamente: 

“Jenny, com todo o devido respeito, se em 1998 John tivesse decidido fazer um estudo de três meses da situação do Nepal, provavelmente jamais teria fundado a Room to Read. O estudo revelaria tantos e tão terríveis obstáculos que ele teria ficado pessimista e nenhuma das grandes realizações dos últimos seis anos teria acontecido. Acho que devemos ir em frente, conscientes, é claro, de que encontraremos obstáculos, mas confiando que nossa equipe saberá superá-los.”

Se você quer fazer alguma coisa pra transformar o mundo num lugar melhor, não se concentre nos obstáculos. Não peça autorização. Mergulhe de cabeça

          

             O texto que você leu foi escrito por John Wood, fundador do Room to Read e autor do livro  "Sai da Microsoft para mudar o mundo”. Aos 35 anos de idade, John decidiu abandonar sua carreira para trabalhar exclusivamente com o Room to Read, ajudando crianças ao redor do mundo. Mesmo com todas as dificuldades, ele insistiu nesse sonho e hoje John tem seu trabalho reconhecido. Pessoas como ele fazem a diferença, é só querer.
Pare de falar e tome uma atitude! O primeiro passo é sempre mais complicado, mas fica tudo mais fácil depois!

 Quer saber mais? acesse o link! http://www.roomtoread.org/

Fonte: Sai da Microsoft para Mudar o Mundo - John Wood

2 comentários:

  1. Muito bom o post.

    Eu ainda não sei por que existem tantos 'sabotadores' de sonhos no mundo. Qual é o prazer em desestimular alguém?

    Se não vivermos em busca de um sonho, vamos viver trabalhando para realizar o sonho de outras pessoas. Não sei quanto a vocês, mas eu prefiro ter o meu sonho.

    Tem outro cara parecido com John Wood, chamado Salman Khan, que fez algo da mesma magnitude de John. Falo sobre ele no post mais recente de meu blog. São pessoas que viviam vidas normais mas não se contentaram com isso; tentaram mudar o mundo para transformá-lo no conceito que eles têm do que é correto.

    Felipe Duque

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  2. Bom, gente... Acho tudo isso muito tocante, porque é o que eu realmente sinto que tenho que fazer. Passei muito tempo colocando pequenos obstáculos e impondo dificuldades onde nunca existiram, acho que por simples medo de sair da minha zona de conforto, do meu ambiente comum. Mas depois de alguns meses na AIESEC, caramba...Você percebe que pode fazer muito, que é ser dono de suas ações e, não se espantem, que pode mudar o mundo. Sim, depois de um tempo na AIESEC você percebe que mudar o mundo não é uma coisa assim tão difícil.
    Afinal, enfrentamos desafios todos os dias, grande ou pequenos, algumas vezes acertando, algumas vezes falhando, mas sempre aceitando o desafio. Sempre tentando fazer a diferença.
    Acho super legal essa idéia da parceria com o MPC, porque assim damos oportunidade pra que as pessoas percebam esse tipo de trabalho não é um bicho que 7 cabeças, é muito mais fácil, só precisamos dar o primeiro passo.
    Parabéns e obrigada por me ajudar a dar o primeiro passo, sustaintability!

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